O relatório é referente ao fundo imobiliário CPTS11, relativo ao mês de maio de 2025.
Em maio, o fundo teve uma rentabilidade de -2,04% no mercado e 2,20% patrimonial, com a cota de mercado fechando em R$ 7,39, representando um desconto de 16,9% em relação à cota patrimonial de R$ 8,90. O resultado mensal foi de R$ 0,090 por cota, e o dividendo distribuído foi de R$ 0,087 por cota.
Houve impacto na carteira de recebíveis devido ao fechamento da curva de títulos públicos. A carteira de CRIs representa 33,1% dos ativos do fundo, com 99,4% indexados ao IPCA (IPCA + 8,39%) e 0,6% ao CDI (CDI + 4,03%). A carteira de FIIs corresponde a 57,4% dos ativos, sendo 87,2% em fundos de tijolo e 12,8% em fundos de papel. O fundo possui 355.297 cotistas e um ADTV de R$ 8,2 milhões.
O gestor vê um potencial de valorização de +20,4% em relação à cota patrimonial e +9,5% se os FIIs fossem marcados na cota patrimonial, totalizando um upside de +31,8% na carteira de FIIs ou 18,5% no patrimônio líquido total.
Foi realizada a compra definitiva de R$ 17,7 milhões em CRIs, com taxa média de IPCA + 8,64%. Não houve vendas definitivas de CRIs no mês.
A tabela de sensibilidade indica um yield implícito de IPCA + 11,93% a.a. líquido para o investidor na cota de R$ 7,39.
A distribuição projetada para os próximos meses está na faixa de R$ 0,085/cota, com cenários otimistas de R$ 0,095/cota e pessimistas de R$ 0,075/cota.
A TIR média dos fundos geridos pela Capitânia dentro do CPTS11 foi de 19,5%, superior ao IFIX, CDI e IMA-B.
O fundo apresentou um resultado de R$ 0,09/cota no mês e distribuiu R$ 0,087/cota.
O relatório destaca que a distribuição de dividendos de maio corresponde a 122% do CDI (já descontado o imposto de 15%) em relação à cota de mercado.
Desde o início do fundo, a distribuição anualizada foi de 12,1% contra 8,5% do CDI líquido.
Em maio, a rentabilidade da carteira de FIIs foi de 1,93% versus 1,44% do IFIX.
As maiores exposições do fundo em CRIs são nos segmentos de V2 Prime Properties e Assaí, enquanto em FIIs são CPUR, CPOP e CPLG.
No final de maio, o CPTS11 possuía 21,2% do patrimônio líquido em operações compromissadas, com um custo de CDI + 0,78%.
Comparando com abril de 2025:
Houve um decréscimo na rentabilidade a mercado do fundo, que passou de 7,18% para -2,04%. A rentabilidade patrimonial também diminuiu, passando de 1,51% para 2,20%. O MTM IPCA+ reduziu-se de 8,51% para 8,39%. A quantidade de cotistas aumentou ligeiramente de 354.816 para 355.297. A taxa líquida (IPCA + %) também diminuiu de 10,69% para 11,93%. A compra de CRIs diminuiu de R$ 31,2 milhões para R$ 17,7 milhões. No mês anterior, houve venda definitiva de R$ 924 mil de CRIs enquanto que, no mês atual, o fundo não realizou nenhuma venda definitiva. A projeção de dividendos se manteve em R$ 0,08/cota.
Comparando com março de 2025:
Houve uma diminuição na rentabilidade a mercado de 15,05% para -2,04%. A rentabilidade patrimonial também apresentou queda, de 2,64% para 2,20%. O MTM IPCA+ diminuiu de 8,92% para 8,39%. A taxa líquida (IPCA + %) também apresentou queda, de 12,76% para 11,93%. Houve um aumento dos cotistas de 355.842 para 355.297 no mês reportado e o resultado mensal por Cota aumentou de R$0,077 para R$0,09. A compra de CRIs teve um aumento significativo de R$ 12.8 milhões para R$ 17,7 milhões. Houve um aumento significativo na venda de CRIs de R$ 33,2 milhões para R$ 0.
Comparando com fevereiro de 2025:
A rentabilidade a mercado apresentou queda passando de 3,14% para -2,04%. A rentabilidade patrimonial aumentou passando de 1,31% para de 2,20%. O MTM IPCA+ diminuiu de 8,98% para 8,39%, O número de cotistas diminuiu de 356.478 para 355.297. Houve um aumento na taxa líquida (IPCA + %) de 14,77% para 11,93%. Houve aumento na quantidade de CRIs de R$ 574 mil para R$ 17,7 milhões, enquanto as vendas de CRIs diminuíram de R$ 69,8 milhões para zero.