A análise do relatório de julho de 2025 do fundo Capitânia Securities II (CPTS11) destaca como principal novidade a seção dedicada ao "Caso Virgo Securitizadora". A gestora informou que o fundo possui exposição a três CRIs emitidos pela Virgo e detalhou as medidas que estão sendo tomadas. Para o CRI de maior exposição (Evolution), a gestão irá propor uma amortização extraordinária para retirar o valor do fundo de reserva, zerando o saldo relevante e mitigando riscos associados. A carteira de crédito segue 100% adimplente.
Em julho, a cota de mercado do fundo caiu para R$ 7,28, aumentando o desconto em relação à cota patrimonial para 17,9%, contra 16,2% no mês anterior. Este movimento acompanhou um cenário macroeconômico negativo, com a abertura da curva de juros, o que impactou a marcação a mercado da carteira de CRIs. A taxa média desta carteira subiu de IPCA + 8,32% em junho para IPCA + 8,72% em julho.
O dividendo distribuído foi de R$ 0,086 por cota, um valor ligeiramente inferior aos R$ 0,088 do mês anterior. A distribuição foi um pouco acima do resultado gerado no mês, que foi de R$ 0,084 por cota, o que levou a uma pequena redução da reserva de lucros acumulados para R$ 0,001 por cota. A gestora manteve a projeção de dividendos futuros, com uma previsão central de R$ 0,085 por cota.
Houve um aumento no nível de alavancagem, com as operações compromissadas subindo de 19,2% para 21,3% do patrimônio líquido do fundo. A composição da carteira teve uma pequena alteração, com a alocação em FIIs aumentando para 58,8% dos ativos e a de CRIs reduzindo para 33,2%. O número de ativos na carteira também cresceu, passando de 78 para 83 FIIs e de 17 para 18 CRIs. A liquidez diária média do fundo no mercado secundário diminuiu de R$ 7,1 milhões para R$ 4,6 milhões.