O relatório apresentado é do FII BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11), referente a abril de 2025.
O fundo apresentou uma receita bruta de R$ 3,1 milhões (R$ 0,92 por cota) e um resultado líquido de R$ 2,84 milhões (R$ 0,84 por cota). O resultado do mês foi impulsionado pelas negociações das parcelas de venda de terras, com recebimento de valores corrigidos com juros.
Foi distribuído R$ 0,40 por cota, representando um _dividend yield_ anualizado de 8,1%. O pagamento está agendado para 30 de maio de 2025. A reserva acumulada para distribuição é de R$ 1,04 por cota.
O fundo encerrou o mês com R$ 55 milhões em caixa e busca rentabilizar esse capital.
Em relação ao desempenho, a cota do BTRA11 fechou o mês a R$ 58,97, com alta de 3,1% em relação a março. Em 12 meses, o retorno do fundo foi de -10,2%, enquanto o IFIX teve um retorno de 1,41%.
Segundo dados da Conab, a produção total de grãos no Brasil para a safra 2024/2025 é estimada em 332,9 milhões de toneladas, um aumento de 11,9% em relação à safra anterior.
O IPCA em abril de 2025 foi de 0,43%, com acumulado de 5,53% em 12 meses.
A carteira de ativos do fundo está alocada em algodão (10%), soja (50%) e milho (40%). Os contratos são 100% atípicos e indexados ao IPCA, com vencimento entre 2031 e 2035. A média ponderada do prazo dos contratos (WAULT) é de 6,53 anos.
A receita imobiliária está distribuída entre os estados da Bahia (43%) e Mato Grosso (57%), correspondente aos contratos com Grupo Hendges (43%) e Rui Prado (57%).
O fundo detém 6 ativos, incluindo a Fazenda Vianmacel (vendida) e a Fazenda Três Irmãos (parte vendida e parte arrendada).
O ADTV em abril foi de R$ 0,3 milhões.
Comparando com o mês anterior (março de 2025), houve um aumento no rendimento distribuído por cota, de R$ 0,30 para R$ 0,40. A reserva acumulada para distribuição também aumentou, de R$ 0,60 para R$ 1,04 por cota. A receita imobiliária total também aumentou, de R$ 2.322 mil para R$ 3.104 mil. O valor de mercado por cota também apresentou alta, de R$ 57,2 para R$ 58,97.
Comparando com fevereiro de 2025, o valor de mercado por cota era R$ 48,8 e subiu para R$ 58,97 em abril. A receita imobiliária era de R$ 1.270 mil em fevereiro e subiu para R$ 3.104 mil em abril. A distribuição por cota se manteve em R$ 0,30 em fevereiro e março, e subiu para R$ 0,40 em abril.