No relatório de julho de 2025 do fundo BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11), a principal novidade comunicada pela gestora é a proposta de transformar o fundo de um FII para um FIAGRO. Essa mudança estratégica, que será submetida à aprovação dos cotistas, visa ampliar as possibilidades de investimento para além de terras, incluindo ativos como direitos creditórios do agronegócio e participações em empresas do setor. Adicionalmente, foi proposta a criação de um mecanismo de recompra de cotas como uma nova ferramenta de gestão de capital.
A distribuição de rendimentos em julho retornou ao patamar de R$ 0,30 por cota, uma redução significativa em relação aos R$ 0,83 distribuídos em junho. A gestora já havia explicado que o valor mais alto no mês anterior foi um evento pontual, impulsionado pelo recebimento de parcelas corrigidas da venda de terras. O resultado do fundo em julho foi de R$ 0,29 por cota, com a distribuição utilizando uma pequena parte do resultado acumulado.
O valor de mercado da cota apresentou queda, fechando o mês em R$ 52,40, contra R$ 54,84 em junho. O valor patrimonial total do fundo teve uma leve redução, de R$ 375,0 milhões para R$ 373,3 milhões. O volume de negociação continua em tendência de queda, com o volume financeiro mensal caindo de R$ 2,57 milhões em junho para R$ 2,15 milhões em julho, o menor patamar dos últimos seis meses. A carteira de ativos físicos permaneceu inalterada e o fundo encerrou o período com R$ 51 milhões em caixa, ligeiramente abaixo dos R$ 53 milhões do mês anterior.