O BTG Pactual Logística Fundo de Investimento Imobiliário Responsabilidade Limitada (BTLG11) divulgou suas demonstrações financeiras referentes ao período encerrado em 30 de junho de 2025, auditadas pela PricewaterhouseCoopers, que emitiu opinião limpa sobre a adequada apresentação das informações contábeis. O fundo apresentou um patrimônio líquido de R$ 4,47 bilhões, com ativos totais de R$ 5,35 bilhões, sendo a maior parte composta por propriedades para investimento (98,5% do patrimônio líquido), seguidas por aplicações financeiras de natureza imobiliária, como cotas de fundos imobiliários e ações de companhias fechadas.
No período, o fundo registrou lucro líquido de R$ 386,3 milhões, equivalente a R$ 8,93 por cota, com receitas de aluguéis totalizando R$ 335,2 milhões. O valor patrimonial da cota encerrou o período em R$ 103,43. Houve expressiva expansão da carteira de imóveis, com aquisições de portfólios em São Paulo e outros estados, totalizando R$ 1,93 bilhão em investimentos, financiados parcialmente por captação de recursos e obrigações a prazo. A auditoria destacou como ponto crítico a mensuração do valor justo das propriedades, realizada mediante modelos de fluxo de caixa descontado com premissas como taxa de vacância, desconto e capitalização, validada por avaliações externas da Cushman & Wakefield.
O fundo mantém exposição a riscos setoriais, como flutuações no mercado imobiliário, inadimplência de locatários, alterações regulatórias e tributárias, além de riscos de liquidez, conforme detalhado nas notas explicativas. Foram distribuídos R$ 406,9 milhões em rendimentos aos cotistas, com política de retenção de até 5% para reserva de contingência. Eventos subsequentes incluem a assinatura de compromisso para aquisição de ativos do fundo SARE11 por aproximadamente R$ 448,6 milhões, condicionada a aprovações e exercício de direito de preferência.