No relatório de agosto de 2025, referente aos resultados de julho, o fundo imobiliário BTG Pactual Logística (BTLG11) manteve a distribuição de rendimentos em R$ 0,78 por cota, valor estável em relação aos meses anteriores. A gestora informou que a receita financeira sofreu uma redução devido ao pagamento de R$ 366 milhões pela aquisição de ativos, realizado em junho. Por outro lado, o fundo reconheceu um lucro de R$ 4,2 milhões (R$ 0,09 por cota) pela venda parcial do imóvel BTLG Campinas, o que elevou a reserva gerencial para R$ 0,86 por cota, um aumento significativo frente aos R$ 0,52 por cota do mês anterior.
O portfólio teve uma pequena alteração, passando de 34 para 33 imóveis, após a conclusão da venda do BTLG Camaçari com o recebimento da última parcela em agosto. Na parte comercial, o destaque foi a renovação do contrato de locação dos ativos BTLG Louveira V, VI e VII por mais três anos com um inquilino que representa 6% da receita do fundo. A gestão também mencionou negociações avançadas para revisão de aluguel no BTLG Mauá. A proposta de aquisição do FII SARE11 continua em fase de due diligence, no contexto da 14ª emissão de cotas. O nível de alavancagem (LTV) diminuiu ligeiramente para 2,8% e o número de cotas aumentou em mais de 1,2 milhão, refletindo a liquidação de parte da 14ª emissão. A vacância financeira permaneceu estável em 1,9%. O relatório também incluiu uma seção especial sobre o mercado logístico de São Paulo, destacando a recuperação da absorção líquida e a alta de preços no segundo trimestre de 2025.