BTHF11

BTG PACTUAL REAL ESTATE HEDGE FUND FII - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO RESPONSABILIDADE LIMITADA
CNPJ: 45.188.176/0001-57
Administrador/Gestor: BTG PACTUAL SERVICOS FINANCEIROS S/A DTVM (CNPJ: 59.281.253/0001-23)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Ativo
Entrega
01/09/2025 às 22:43
Referência
01/09/2025

Resumo

A análise do relatório de agosto de 2025 do FII BTG Pactual Real Estate Hedge Fund (BTHF11) indica que o gestor deu continuidade à sua estratégia de gestão ativa da carteira. A principal novidade do mês foi a venda de aproximadamente R$ 70 milhões em cotas de outros fundos imobiliários, elevando o total de desinvestimentos para R$ 417 milhões desde a fusão com o BCFF11. Parte relevante deste caixa foi realocada em operações de crédito, com destaque para a integralização de R$ 40 milhões no CRI Logístico e a aquisição de R$ 14 milhões no CRI Souza Cruz, este remunerado a IPCA + 9,73% ao ano.

Essa movimentação se reflete na composição do portfólio, que em comparação ao relatório anterior, apresentou uma redução na alocação em FIIs, que passou de 54,8% para 52,1% do patrimônio líquido, e um aumento na exposição a CRIs, que subiu de 14,6% para 16,9%. A posição de caixa também cresceu ligeiramente, de 12,3% para 12,9% do patrimônio. O relatório deste mês traz uma seção especial analisando os resultados um ano após a proposta de incorporação do fundo BCFF11. A gestão destaca que a fusão foi positiva, resultando em um aumento do dividend yield patrimonial (de 9% para 10,9% ao ano) e um retorno total superior para o cotista em comparação a um cenário simulado sem a incorporação.

A distribuição de rendimentos foi mantida em R$ 0,092 por cota, valor consistente com os meses anteriores. O resultado gerado no mês foi de R$ 0,094 por cota, bem próximo à distribuição, mas inferior ao resultado de R$ 0,105 do mês anterior. A queda se deu principalmente pela linha de receitas não recorrentes, que foi negativa em julho. Houve uma queda no valor da cota de mercado, que passou de R$ 8,78 para R$ 8,27 no fechamento de julho, enquanto a cota patrimonial teve uma leve redução, de R$ 10,18 para R$ 10,11. Com isso, o desconto do valor de mercado sobre o valor patrimonial (P/VP) aumentou, ficando em 0,82. Segundo o gestor, o foco permanece na alocação em crédito estruturado de qualidade e na reciclagem da carteira de FIIs, mantendo um nível de caixa mais elevado para aproveitar oportunidades.