BTHF11

BTG PACTUAL REAL ESTATE HEDGE FUND FII - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO RESPONSABILIDADE LIMITADA
CNPJ: 45.188.176/0001-57
Administrador/Gestor: BTG PACTUAL SERVICOS FINANCEIROS S/A DTVM (CNPJ: 59.281.253/0001-23)
Tipo
Relatórios - Relatório Gerencial
Status
Ativo
Entrega
30/05/2025 às 21:23
Referência
30/05/2025

Resumo

O relatório é do FII BTG Pactual Real Estate Hedge Fund I, ticker BTHF11, referente a maio de 2025.

O fundo tem como objetivo mesclar renda fixa e variável em produtos financeiros imobiliários, buscando proteger o patrimônio dos cotistas e aproveitar oportunidades de ganho.

O gestor comentou que o cenário macroeconômico em abril de 2025 foi marcado por incertezas, com o Banco Central elevando a taxa Selic para 14,25% ao ano. O IFIX teve um desempenho positivo de 3,01% e o BTHF11 passou a integrar a carteira teórica do índice, o que gerou um fluxo comprador e valorização da cota em 8,66% no mês e 10,05% no ano.

Aproveitando o cenário favorável, o gestor realizou vendas estratégicas de posições secundárias para aumentar o caixa do fundo, buscando novas operações de crédito estruturado e oportunidades no mercado secundário.

Em maio, o Copom elevou a Selic para 14,75%. O governo aumentou as alíquotas do IOF para aumentar a arrecadação. Nos EUA, o Federal Reserve manteve a taxa básica de juros entre 4,25% e 4,50%.

Em relação à carteira, a alocação é de 18,61% em Ativo Real, 27,00% em FIIs de Papel, 53,49% em Renda Fixa, com 15,59% em CRIs e 10,90% em Caixa. Nos CRIs, a maior parte está indexada ao IPCA (51,47%) e CDI (46,14%). Os setores de atuação dos CRIs e FIIs são Papel (30,31%), Corporativo (20,18%), Shopping (14,50%), Hotelaria (10,38%) e Logística (9,51%). A duration média dos CRIs é de 4,23 anos, com 60,46% acima de 4 anos.

Houve a liquidação da operação do CRI Patriani II.

A alocação em FIIs inclui BTHI11 (5,03%), HTMX11 (4,16%), BTCI11 (7,97%) e IRIM11 (6,18%). O Ativo Real tem a EZ Tower Torre B (13,47%) e Pátio Maceió (5,14%). A estratégia de caixa envolve compromissada, BTG Yield DI e BTG Tesouro Selic, totalizando R$ 227,173 milhões com rentabilidade média de 111,2% do CDI.

A alocação em ativos alvo é de 89,10% do PL, com 54,91% em FIIs, 15,59% em CRIs e 18,61% em Ativo Real. A duration da carteira é de 4,23 anos. O P/VP é de 0,81 e o último DY anualizado é de 13,50%.

A rentabilidade desde o IPO mostra que a cota book teve um aumento de 28,53%, superando o CDI (24,65%), o IFIX (20,97%) e o IPCA (11,80%), enquanto a cota de mercado teve um aumento de apenas 1,18%.

No mês, o DY foi de 13,50%.

A demonstração do resultado (DRE) apresenta receitas recorrentes de R$ 19,397 milhões, com destaque para a receita de FIIs (R$ 11,353 milhões) e CRIs (R$ 4,856 milhões). As receitas não recorrentes foram de R$ 1,568 milhão, com resultado positivo nas operações de CRIs. O lucro líquido foi de R$ 19,099 milhões, resultando em R$ 0,093 por cota, com distribuição de R$ 0,092 por cota.

Comparando com abril de 2025, houve um aumento nas receitas recorrentes (de R$ 16,308 milhões para R$ 19,397 milhões) e nas receitas não recorrentes (de R$ 2,812 milhões para R$ 1,568 milhão). A taxa Selic aumentou de 14,25% para 14,75%. Houve uma diminuição na alocação em caixa (de 8,77% para 10,90%). O DY diminuiu (de 14,49% para 13,50%). A cota de mercado valorizou (de R$ 7,62 para R$ 8,18). A cota book diminuiu marginalmente (de R$ 10,16 para R$ 10,14).

Houve um aumento no número de cotistas (de 325.076 para 320.755).

Em relação à classe de ativos, houve um aumento em caixa (de 8,77% para 10,90%), em renda fixa (de 52,27% para 53,49%) e uma diminuição em fundos de tijolo (de 29,06% para 27,90%) e em CRIs (de 15,68% para 15,59%).

Comparando com Março de 2025, houve um aumento nas receitas recorrentes (de R$ 19,293 milhões para R$ 19,397 milhões) e redução nas receitas não recorrentes (de R$ 1,986 milhões para R$ 1,568 milhão). A cota de mercado valorizou (de R$ 7,36 para R$ 8,18) e a cota book diminuiu marginalmente (de R$ 9,89 para R$ 10,14), aumentando o P/VP do fundo.