O relatório é do FII BTG Pactual Real Estate Hedge Fund I, ticker BTHF11, referente a junho de 2025.
O gestor comenta que o cenário macroeconômico seguiu com incertezas, o que levou o Copom a elevar a Selic para 15% ao ano. Apesar disso, o IFIX teve valorização, impulsionado por fundos de tijolo e de crédito indexados à inflação e o BTF11 teve um retorno total de aproximadamente 17% no acumulado do ano.
O gestor aproveitou o ambiente favorável para realizar vendas estratégicas de posições no mercado secundário, reforçando a posição de caixa do fundo em aproximadamente R$ 50 milhões nos últimos dois meses.
Em relação à composição da carteira, a alocação por classe de ativo mostra: Ativo Real (18,35%), FIIs de Papel (25,89%), Renda Fixa (53,58%), CRIs (14,61%), FIIs de Tijolo (28,07%) e Caixa (13,09%). A alocação em FIIs se manteve relativamente estável em relação ao mês anterior (Maio/25), mas houve um aumento na alocação em caixa e uma pequena diminuição nos CRIs.
A Duração média dos CRIs está em 4,04 anos.
No mês de Junho, houve a liquidação do CRI Patriani II - S1 a S8.
O resultado distribuído no mês foi de R$ 0,092 por cota.
A visão do gestor é de manter flexibilidade para novas operações de crédito estruturado e para aproveitar oportunidades táticas em ativos descontados.
Comparando com o relatório de maio de 2025, houve um aumento na alocação em caixa de 10,90% para 13,09%, e uma diminuição na alocação em CRIs de 15,59% para 14,61%. A alocação em FIIs se manteve relativamente estável, passando de 54,91% para 53,96%. O DY anualizado sobre a cota de mercado diminuiu de 13,50% para 12,72%.
Comparando com o relatório de abril de 2025, houve um aumento na alocação em caixa, de 8,77% para 13,09%, uma diminuição na alocação em CRIs, de 15,68% para 14,61%. A alocação em FIIs também diminuiu, de 56,88% para 53,96%. O DY anualizado sobre a cota de mercado diminuiu de 14,49% para 12,72%.
Comparando com o relatório de março de 2025, houve um aumento na alocação em caixa, de 5,72% para 13,09%, e uma diminuição na alocação em CRIs, de 19,90% para 14,61%. A alocação em FIIs diminuiu, de 56,70% para 53,96%. O DY anualizado sobre a cota de mercado diminuiu de 15,00% para 12,72%. Houve uma venda de ativos com o objetivo de aumentar o caixa do fundo.