O relatório é do FII BTG Pactual Real Estate Hedge Fund I, ticker BTHF11, referente a abril de 2025.
O gestor destaca a inclusão do fundo na prévia da carteira teórica do IFIX, com entrada definitiva prevista para maio de 2025, o que deve aumentar a demanda pelas cotas do fundo. Ele também menciona a recuperação do mercado de FIIs e a resiliência do mercado imobiliário, com a menor taxa de vacância desde o início da pandemia em São Paulo e a valorização das lajes corporativas.
Não há no relatório informações sobre novas aquisições ou vendas de ativos, ou sobre alterações na estrutura de capital do fundo.
Houve uma pequena diminuição na receita recorrente no mês de abril, principalmente devido à ausência de receita de ativos reais nesse mês, que foi compensada por um resultado não recorrente positivo nas operações de CRIs.
A distribuição de rendimentos se mantém em R$ 0,092 por cota, o que representa um dividend yield anualizado de 14,49% sobre o valor de mercado da cota. O gestor indica que o resultado gerado no mês foi de R$ 0,085 por cota, enquanto o distribuído foi de R$ 0,092, complementado por lucro não recorrente na linha de CRIs.
A alocação da carteira permanece diversificada entre Ativos Reais (18,67%), FIIs de Tijolo (29,06%), FIIs de Papel (27,81%), Renda Fixa (52,27%), CRIs (15,68%) e Caixa (8,77%). A duration média ponderada dos CRIs é de 4,24 anos.
A comparação com o relatório de março de 2025 mostra algumas mudanças na composição da carteira. A alocação em CRIs diminuiu de 19,90% para 15,68% do PL, enquanto a alocação em caixa aumentou de 5,72% para 8,77%. A duration da carteira diminuiu de 4,81 para 4,24 anos. Houve também uma pequena alteração na distribuição setorial dos CRIs e FIIs, com um aumento na participação do setor corporativo e uma diminuição nos setores de logística e shopping.
Em relação à rentabilidade, o dividend yield sobre a cota de mercado diminuiu de 15,00% para 14,49%. A TIR PL diminuiu de 7,72% para 6,55%. A cota patrimonial aumentou de R$ 9,89 para R$ 10,16.
Por fim, houve a liquidação da operação do CRI Patriani III – S1 a S8.