O relatório de abril de 2025 do FII BTG Pactual Crédito Imobiliário (BTCI11) apresenta um panorama do fundo, destacando o cenário macroeconômico, a composição da carteira e a rentabilidade. O gestor comenta sobre os dados de atividade econômica mista no Brasil e a importância do crédito consignado para trabalhadores do setor privado. Há também menção aos Estados Unidos, com destaque para as tarifas impostas por Donald Trump e suas consequências no mercado.
Em relação à carteira, 72% estão alocados em ativos indexados ao IPCA, 25% ao CDI e 3% ao IGP-M. A alocação por tipo de ativo mostra 80% em CRIs, 16% em FIIs e 4% em caixa/renda fixa. A duration da carteira está concentrada entre 4 e 7 anos (51%). Quanto à localização dos ativos, 69% estão no Sudeste, 16% no Sul e 15% no Nordeste. O segmento imobiliário predominante é o logístico, com 47% da carteira. As taxas médias de emissão e MTM (marcação a mercado) são apresentadas por indexador.
Não há informações explícitas sobre novas compras ou vendas de ativos no relatório, além dos dados da composição da carteira.
A distribuição mensal foi de R$ 0,094 por cota. O fundo possui R$ 0,097 de reservas disponíveis para distribuição.
O gestor não apresenta uma seção específica de visão atualizada, mas o comentário inicial indica uma postura cautelosa diante do cenário econômico incerto. Há um destaque para a importância do acompanhamento da política monetária e dos estímulos fiscais.
O relatório de março de 2025, para comparação, mostrava uma alocação semelhante por indexador (IPCA 72%, CDI 25%, IGP-M 3%), mas com uma duration média ponderada de 4,6 anos, enquanto o relatório de abril não apresenta esse dado de média ponderada e sim a concentração da carteira em diferentes períodos. A alocação em CRIs era de 83,2% em março, diminuindo para 80% em abril, enquanto a alocação em FIIs era de 15,2% em março, subindo para 16% em abril.
Em relação ao histórico de rentabilidade, o fundo superou os principais benchmarks entre janeiro de 2023 e março de 2025, com um retorno de 31,4% contra 23,5% do CDI no mesmo período. No relatório de fevereiro, esse retorno era de 23,5% contra 22,5% do CDI, mostrando uma evolução positiva.
A base de cotistas continuou a crescer, atingindo 188.924 em março de 2025, ante 186.510 em fevereiro e 183.089 em dezembro, mostrando um aumento constante. O ADTV (volume médio diário de negociação) aumentou para R$ 1.400.000 em março, comparado com R$ 1.150.000 em fevereiro.
O relatório de fevereiro indicava um Dividend Yield de 13,4% (mercado) e 11,2% (patrimonial), enquanto o relatório de março apresenta 13,0% (mercado) e 11,3% (patrimonial). O relatório de abril indica um DY de 12,5% (mercado) e 11,3% (patrimonial), mostrando uma pequena diminuição no DY de mercado.
Em relação aos CRIs problemáticos, o relatório continua monitorando o CRI RioPet e o CRI Carvalho Hosken. O CRI Carvalho Hosken teve suas parcelas inadimplidas sanadas.