O relatório de gestão do fundo AFHI11, referente a abril de 2025, apresenta as seguintes informações:
O fundo distribuiu R$ 1,00 por cota, equivalente a um dividend yield mensal de 1,07%. O resultado gerado no mês foi de R$1,20/cota. O resultado acumulado não distribuído é de R$0,36/cota, enquanto o acumulado de correção monetária não distribuída é de R$0,45/cota.
Houve venda de parte do CRI HSI Bemol por R$ 4.449.676,68, à taxa de IPCA + 8,26% a.a., e aquisição do CRI GGR Covepi II no valor de R$13.000.000,00, à taxa de IPCA + 9,00% a.a. O CRI GGR Covepi II é lastreado em contratos de locação de imóveis da Ambev e Aptiv, com alienação fiduciária dos imóveis e LTV de 32%.
A cota patrimonial do fundo valorizou R$1,20, passando de R$93,20 para R$94,40, devido à marcação a mercado dos CRIs.
Comparando com o relatório de março de 2025, houve um aumento no resultado gerado no mês, de R$0,90/cota para R$1,20/cota, e no resultado distribuído, de R$0,99/cota para R$1,00/cota. A cota patrimonial apresentou valorização em abril, após uma ligeira desvalorização em março.
Houve uma diminuição no número de cotistas, justificada pela venda da posição detida por uma carteira, sem grande impacto na volatilidade da cotação.
O volume diário médio negociado foi de R$ 0,74 milhões em abril/25, contra R$ 0,87 milhões em março/25, e o volume mensal totalizou R$ 14,82 milhões, contra R$ 16,52 milhões no mês anterior.
A composição da carteira em 23 de maio de 2025 mostra alocação de 74,63% em CRIs indexados ao IPCA, com taxa média de 8,53% a.a., 20,13% em CRIs indexados ao CDI, com taxa média de 3,81% a.a. e 2,06% em CRIs indexados ao PRÉ, com taxa média de 16,64% a.a. A alocação por segmento tem maior concentração em Incorporação (18,51%), Varejo Essencial (14,94%) e Logístico (14,06%).
Comparando com o relatório de fevereiro de 2025, houve um aumento na alocação em CRIs indexados ao CDI e diminuição na alocação em CRIs indexados ao IPCA. O relatório de março de 2025 já mostrava uma tendência de aumento na alocação em CRIs indexados ao CDI.
O gestor informa que tem buscado aumentar a diversificação de devedores e reduzir o risco de crédito, aproveitando oportunidades no mercado secundário para adquirir ativos de crédito emitidos por devedores consolidados, com estruturas de garantia robustas e com *spread* de crédito superior à taxa média da carteira. O relatório destaca que amortizações proporcionam um fluxo de caixa constante para novas alocações.
O AFHI11 completou quatro anos desde o IPO (abril de 2021) e entregou um retorno de 67,95%, contra 17,63% do IFIX e 2,63% do IBOV.